Como Multiplicar a Inteligência do seu Bebê...
"Amém, Satanás, você venceu – até agora"
José Ângelo Gaiarsa, psicanalista, pensador, educador, põe nas livrarias seu novo livro, Educação Familiar e Escolar para o Terceiro Milênio (Editora Ágora). O que esmiúça ali, Gaiarsa adianta para Caros Amigos no texto a seguir, em que ele flagra o método para fabricar crianças impotentes, incapazes e dependentes. Coisa que, diz ele, se vem fazendo há 10.000 anos.
Recolocando como ponto de partida o que já é mais que sabido: nos últimos 50 anos a humanidade vem passando por mais transformações do que as havidas em todo o resto de sua história – 10.000 anos! Mas as esclerosadas estruturas de poder, revitalizadas pela tecnologia, continuam a impedir que aconteça a tão necessária renovação, agora possível. Para evitá-la, nada melhor do que a matança dos inocentes (como foi feito de Herodes até hoje).
A pedagogia ignora dados importantes sobre o cérebro, tido desde sempre como o lugar da inteligência. Tem cabimento? No neonato o cérebro pesa tanto quanto 22% do peso do corpo (no adulto, pouco mais de 2%). A circulação cerebral é de início 3 vezes maior que a do adulto, depois duas, nivelando na adolescência.
Aos 5, 6 anos, o cérebro já alcançou 90% do volume que terá no adulto. E daí? – dirá o leitor. Daí que nos Institutos para o Desenvolvimento do Potencial Humano (Filadélfia), sob inspiração de Glenn Doman e há mais de 40 anos, vêm sendo educadas crianças que com 1 ano já sabem ler, conhecem aritmética, aos 2 ou 3 já lêem correntemente e escrevem livros e peças de teatro e mostram um conhecimento enciclopédico muito bem assimilado. Pouco depois podem conhecer duas, três ou mais línguas (entender, falar, ler), tocar um ou mais de um instrumento (com alto nível de execução), programar computadores, nadar e mover-se como atletas olímpicos.
Tudo com muito prazer e nenhuma coação, competição ou exames. A professora é 90% do tempo das "aulas" a mãe (mais o pai – se ele se interessar). Ela não precisa de cursos especiais. A "técnica" do ensino é muito fácil, favorece a formação de uma relação mãe-filho original e com certeza realiza o sonho de todas as mães do mundo:
"Que eu possa fazer por ele tudo o que está em mim – e tudo o que está nele."
São insistentes em seus livros: toda "aula" tem de ser fácil, agradável, alegre para os dois, criança e "professora". Ou será melhor não dar a aula. Notar, ainda: as "aulas" duram de segundos a minutos e são repetidas várias vezes ao dia.
Sonho? Não. Realidade.
O cérebro não tem limites - o resto aqui - é da Caros Amigos
