terça-feira, setembro 17, 2013

El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha

O protagonista da obra é Dom Quixote, um pequeno fidalgo castelhano que perdeu a razão por muita leitura...

Com sincero respeito.... mas acho que este aí é um Dom Quixote... no final das contas, pedindo para que o capitalismo não morra... procurando seus moinhos...

O objetivo é a linguagem... a tirana acordou!!!... quem não perceber isto, deixará um vento... 

Reparem o texto do "companheiro" abaixo...

Acredito piamente no: quem fala se denuncia!!! E que: timidez, solidão e muita leitura podem não fazer bem...

A atualidade de Dorian Gray

é do Jean P. de Menezes

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Vaidade X Partidarismo

Isso ajuda a entender porque é que se desespera, agitando em grande estardalhaço, quando entre os manifestantes, a vaidade se depara com outros militantes organizados internacionalmente. Sabe-se que o coletivo é que decidirá, que é a base que irá deliberar o que fazer e o que não fazer. O vaidoso se desespera, pois entende que neste momento o seu espetáculo, o seu quadro, não mais dará a linha política, por isso a alternativa (típica dos desesperados e de pouca visão) é o ataque fulminante a parte da vanguarda organizada. O novo Dorian Gray se recontorce, pois sabe que para os trotskistas a estratégia jamais pode estar desvinculada a qualquer tática. Sabe que para os trotskistas há um programa forjado na luta e que seus princípios não serão recuados por conta da vaidade política daqueles que desejam o espetáculo. O vaidoso político sapateia porque sabe que para aqueles que reivindicam o socialismo revolucionário não há espaço para aventuras fenomênicas, pois toda tática deve estar claramente vinculada ao projeto revolucionário! Estes princípios que reivindicam os trotskistas, como parte da tradição marxista, incomodam os vaidosos, pois a classe é o foco e não o individualismo hegemônico do mundo burguês.

Os trotskistas possuem plena consciência de que a revolução que postulam só pode ser realizada, levada a termo, pela classe trabalhadora revolucionária. A vaidade política não possui espaço entre estes revolucionários, pois ao invés de privilegiar as ações individuais o que se postula são as ações da classe trabalhadora revolucionária e para isso buscam construir o trabalho mais duro, sem holofotes e de pouca visibilidade: a contribuição para a organização da classe trabalhadora.

Radicalmente diferente do novo Dorian Gray, pois não se ocupam de colocarem-se como os iluminados, os mais revolucionários, nem como sendo os mais puros e sem erros. Mas se colocam sim, de modo crítico e revolucionário na organização da classe trabalhadora. Diferente do vaidoso, estes revolucionários (muitas vezes) abandonam seus projetos de vida mais particulares para dedicarem-se à construção da revolução socialista. E neste processo histórico de avanços e recuos da consciência revolucionária os vaidosos não passarão! Pois o que está em jogo aqui a construção de um novo ser social e não um arremedo mesquinho de um personagem emblemático da literatura de Wilde.

o resto aqui - é da Caros Amigos

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nada, talvez? não - talvez nada, mas não nada.