Veja e aprenda com os centros de dados do Google.
Cerca de uma dúzia desses "palácios de informação" estão espalhados por locais tão diversos como Iowa (EUA), St. Ghislain (Bélgica), Hong Kong e Cingapura, onde um número não especificado, mas com certeza enorme de máquinas processam continuamente as experiências humanas na internet.
Essa infraestrutura bilionária permite que a empresa indexe 20 bilhões de páginas por dia, lide com mais de 3 bilhões de buscas diárias, conduza milhões de leilões de anúncios em tempo real, ofereça armazenamento de e-mail gratuito a 425 milhões de usuários do Gmail, compacte milhões de vídeos do YouTube para usuários todos os dias, mostre resultados de busca antes de o usuário terminar de digitar sua consulta, etc.
Esses centros de dados do Google são sua vantagem competitiva mais importante, é claro. Até agora, apenas os funcionários mais altos na hierarquia da empresa podiam sequer "dar uma olhada" nos data centers. O que mudou? Bom, a empresa deve ter relaxado um pouco sua segurança, porque pelo menos um visitante pode adentrar a fortaleza digital mais famosa do mundo: Steven Levy, do site tecnológico Wired.
O primeiro data center
Conforme o Google crescia, percebeu que, para ter sucesso, teria que construir e operar seus próprios data center, de forma mais barata e eficiente do que qualquer outra empresa.
A missão recebeu o codinome de "Willpower" (em português, "força de vontade"). O primeiro construído a partir do zero foi o de The Dalles, uma cidade no Oregon (EUA).
A equipe criou uma unidade que custou US$ 600 milhões (cerca de R$ 1,2 bi) baseado no conceito de que salas de servidores não tinham que ser mantidas tão frias. As máquinas liberam quantidades prodigiosas de calor e, tradicionalmente, os centros de dados resfriam esse calor com gigantes condicionadores que requerem grandes quantidades de energia (data centers consomem até 1,5% de toda a eletricidade do mundo). O Google inventou um sistema mais eficiente, dispensando tal tecnologia de esfriamento cara.
A empresa também acabou com mais uma fonte de desperdício: os sistemas de abastecimento que protegem servidores de falhas de energia na maioria dos data centers. Google otimizou essa tecnologia e reduziu a perda de energia elétrica em cerca de 15%.
Todas as inovações da empresa ajudaram o Google a economizar energia sem precedentes. A medida padrão de eficiência de um data center é chamada de eficácia de uso de energia. Um número perfeito seria 1,0, ou seja, toda a energia do local está sendo aproveitada. Especialistas consideram 2,0, indicando que metade da energia é desperdiçada, um número razoável para um centro de dados. Google estabeleceu um 1,2 inédito.
--o resto aqui - é do HypeScience
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