formulários de Companhias de Seguro
É tudo verdade!O que você vai ler a seguir são frases colhidas de
formulários de Companhias de Seguro, nos quais motoristas tentam
descrever os detalhes de seus acidentes com os comentários mais curtos
possíveis.
* "A causa indireta do acidente foi um rapazinho num carrinho
pequeno com uma boca enorme".
* "De volta para casa eu entrei com o meu carro na casa errada e
bati numa árvore que não é minha".
* "Eu estava a caminho do médico com um problema na traseira,
quando a minha junta universal caiu, causando o acidente".
* "Eu disse a polícia que não estava machucado, mas quando tirei o
chapéu, percebi que havia fraturado o crânio".
* "Eu fui atirado pra fora do meu carro quando ele saiu da
estrada.Mais tarde, fui encontrado numa vala por duas vacas perdidas".
* "Eu pensei que a minha janela estava aberta, mas, descobri que
estava fechada quando botei a cabeça pra fora".
* "Eu bati contra um carro parado que vinha em direção contrária".
* "Eu saí do acostamento, olhei para a cara da minha sogra e caí
pela montanha abaixo".
* "Eu só queria matar um Marimbunda... Quando fui pegar o pano
para bater nele, acho que descontrolei e pisei no acelerador... Fui
direto no poste... O marimbunda eu matei. Me levaram pro hospital todo
quebrado... O carro virou ferro velho... Tudo bem eu só queria matar o
marimbunda!".
* "Eu tinha certeza que o velho não conseguiria chegar ao outro
lado da estrada, então eu o atropelei".
* "Eu vi um velho mole, de cara triste, quando ele caiu do teto do
meu carro".
* "Eu vinha dirigindo a quarenta anos quando dormi no volante e
sofri o acidente".
* "Meu carro estava estacionado legalmente, quando ele foi de ré
no outro carro".
* "O cara estava por tudo quanto era lado da estrada.Eu tive que
desviar uma porção de vezes antes de atropelá-lo".
* "O pedestre não tinha idéia para onde ir, então eu o atropelei...".
* "Um caminhão deu ré pelo meu pára-brisa, direto na cabeça da
minha mulher".
* "Um carro invisível veio de não sei onde, bateu no meu carro e
desapareceu".
Um exemplo de como foi comunicado um acidente no trabalho (Verídico!!!)
ACIDENTE DE TRABALHO - Participação de sinistro
Exmos. Senhores:
Sou assentador de tijolos. No dia 8 do passado mês de Junho estava a
trabalhar sozinho no telhado de um edifício de 6 andares. Quando
acabei o meu trabalho, verifiquei que tinham sobrado mais ou menos 250
kg de tijolos. Em vez de os levar à mão para baixo, decidi colocá-los
num caixote e com a ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava
fixada num dos lados do edifício no 6o andar, fazê-los descer.
Desci e atei o caixote com uma corda, fui para o telhado, puxei o
caixote para cima e coloquei os tijolos dentro. Voltei para baixo,
desatei a corda e segurei-a com forca de modo a que os 250 kg de
tijolos descessem devagar. Como eu só peso 80 kg, qual não foi a minha
surpresa quando repentinamente saltei do chão, perdi a minha presença
de espírito e esqueci-me de largar a corda. É desnecessário dizer que
fui içado do chão a grande velocidade. Na proximidade do 3º andar,
bati no caixote que vinha a descer, isto explica a fraturas no crânio
e a clavícula partida.
Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor, não tendo
parado até os meus dedos estarem entalados na roldana. Felizmente já
tinha recuperado a minha presença de espírito e consegui agarrar-me à
corda. Mais ou menos ao mesmo tempo, o caixote com os tijolos caiu no
chão e o fundo partiu-se. Sem tijolos, o caixote pesava mais ou menos
25 kg. Como podem imaginar, comecei a descer rapidamente. Próximo do
3º andar encontrei o caixote que vinha a subir, o que explica a fatura
nos tornozelos e as lacerações nas pernas, bem como na parte inferior
do corpo. O encontro com o caixote diminuiu a minha velocidade de
descida o suficiente para minimizar os meus sofrimentos quando cai em
cima dos tijolos. Felizmente só fraturei 3 vértebras. Lamento no
entanto informar que, quando me encontrava em cima dos tijolos, com
dores, incapacitado de me levantar, e a ver o caixote lá em cima,
perdi novamente a presença de espírito e larguei a corda. Obviamente
que o caixote pesa mais que a corda, então este desceu, caindo em cima
das minhas pernas e partindo-se imediatamente, bem como as minhas
pernas.
Espero ter dado a informação detalhada de como ocorreu o acidente.
Obs.: Por motivo de força maior optei por omitir o país no qual se deu
o caso acima
