não à toa foi presidente
Carlos Chagas
Queixava-se o então presidente Juscelino Kubitschek que, ao nomear um ministro, fazia dez ressentidos e um ingrato. Dilma Rousseff ainda não precisa levar o comentário ao pé-da-letra porque ingratos, propriamente, ainda não apareceram. Por enquanto, os escolhidos estão manifestando agradecimentos, lealdade e bons propósitos. A presidente eleita não perderá por esperar, no entanto. Quando começarem as disputas internas por espaço, muitos sentimentos mudarão em sua equipe. A razão é simples: esse é o ministério da redundância. Montes de atribuições estão emboladas nas diversas pastas, tanto na economia quanto na administração e, pelo jeito, também na política externa. No governo Lula tem sido assim, mas para o mandato de Dilma as previsões parecem maiores. É bom poupar o constrangimento de fulanizações, por enquanto, já que entre os escolhidos, tudo é festa. Em alguns meses veremos quem briga com quem.
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