sexta-feira, janeiro 05, 2007

Este é só pra vocês se estruturarem melhor...

E pra me lembrar do ponto onde parei...
O negócio é o seguinte: O cícrculo não existe, pelo menos pra nós...
Simplesmente porque, como estruturados pela linguagem ou seja: foi através dela que chegamos onde estamos... e ela precisa de pelo menos dois bobos para existir... um que ouve e outro que fala com o vice-e-versa, bóvio... portanto jamais conseguiremos chegar no círculo (que pode até existir) que coloca um ponto para onde tudo converge ou de onde tudo parte...
e aí vocês poderiam me perguntar: Mas não poderia então a linguagem ser o centro, para onde tudo converge, ou de onde tudo parte, já que no início era o verbo?
e eu eu respondo: Não.... se isto acontecesse, a linguagem um dia chegaria ao fim o que é impossível visto ser ela o moto contínuo perfeito,... e PI está aí para nos mostrar isto... nunca vamos acertar na mosca.... estaremos sempre por mais um infinitesimalesimozinho qualquer...
em resumo é o seguinte: pode-se dizer de quem ainda acredita na possibilidade de um círculo que este pobre coitado está com uma estrutura do tipo pré-copérnico e que precisa urgentemente se atualizar... detalhe: se vc não se convencer disso ou melhor, se isto não entra na sua cabeça, o seu caso é sério....
abaixo, a prova matemática do que por puro pensamento estruturado apenas pela linguagem, atingi... para ter acesso ao endereço de onde encontrei, clique aqui
aquele abraço e até a volta...
...O seguinte: se você inscreve um polígono regular dentro de um círculo e vai aumentando o número de lados desse polígono, mais e mais ele se aproxima da forma do círculo que o abriga. Acontece que o círculo não existe com o rigor matemático. O que vemos é a representação do círculo, mas não o círculo em si mesmo, matemático.
Como um dos lados do polígono inscrito é
c = 2 . r . sen(180/F) / (sendo 'c' o lado, 'r' o raio do círculo e 'F' a quantidade de faces do polígono)
'c' tende a zero, enquanto 'F' tende a infinito.
Como 'F' não vai a Infinito, pois Infinito não é um número, 'c' não vai a zero... mas aí é que está a questão...
'c' valendo zero é o mesmo que a 'redondeza' absoluta, o valor impossível...
Ir a zero seria também a negação da existência do lado, e, consequentemente, da existência do próprio polígono. Impossível!