quinta-feira, junho 08, 2006

quem te viu quem tv...

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, teve uma postura inegavelmente corajosa ao defender, publicamente, o fim dos "direitos adquiridos" para cortar privilégios de funcionários públicos. Atrelou, portanto, o arranjo dos gastos públicos, com redução das despesas em aposentadorias e salários, ao crescimento econômico.

É uma frase dura para ser dita em qualquer época no ano, ainda mais em período eleitoral. Acrescente-se aí o fato de que as corporações, em especial de funcionários públicos, têm muita força no PT. A verdade, porém, é que vai se disseminando a visão de que o Estado como está, sugando impostos, forçando os juros e investindo tão pouco, dificulta o crescimento e, portanto, a geração de empregos. Dificulta também a ampliação de programas sociais, capazes de melhorar oportunidades e distribuir renda.
 
gilberto dimenstein na folha - o resto aqui