O impeachment
O instituto do impeachment foi criado pela Câmara dos Comuns, na Inglaterra de 1625, contra o Duque de Buckingham, o favorito do rei Carlos I. Já naquele tempo, exigia-se, para o processo, a convergência de duas circunstâncias indispensáveis: a política, apoiada no clamor público, e o dano efetivo ao interesse nacional. Um processo de impeachment que não atenda a essas duas razões será sempre golpe parlamentar contra o regime. Não há, até o momento, prova alguma de que tenha havido conivência do chefe de governo, no caso da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo. O episódio, pelo que se sabe e pelo que se divulgou até agora, se encerra com a demissão do ministro da Fazenda e com o empenho do Ministério da Justiça em investigar os fatos.
Mauro Santayana no JB - o resto aqui
